Conhecer um pouco mais sobre a África e sobre a cultura afro no Brasil é um dos objetivos do Novembro Negro, evento anual que a Escola Sempre-Viva realiza com as crianças de todas as turmas.
Nesta segunda-feira, dia 18, na abertura do evento estudantes africanos da UFPB realizaram rodas de conversas com as crianças do ensino fundamental. Jordan Kenn’n, do Gabão, e Sandra Bosoka Boncho, da Guiné Equatorial, falaram dos seus países de origem, sobre a cultura, língua, costumes e sobre o que estão achando da experiência no Brasil.
As crianças perguntaram muitas coisas, trocaram ideias sobre o que acham da África e ouviram um pouco mais sobre o continente de onde vieram tantas pessoas para o Brasil e que influenciaram definitivamente a nossa cultura.
Na programação da abertura o grupo teatral apresentou o espetáculo Raízes, que abordou a influência que a cultura africana exerce em nosso cotidiano.
A programação do Novembro Negro continua até o dia 21, quinta-feira, quando acontece o desfile afro, tocada com mães, tocada com crianças da Escola Viva Olho do Tempo e a feira preta.
A feira preta é uma construção coletiva de empreendedores negros da rede afro empreendedores da Paraíba que nasce para entrar no mercado apresentando uma ideia sustentável, que valoriza os princípios Ubuntu de comunidades tradicionais afros. Tem como objetivo fomentar o empreendedorismo negro para o fortalecimento da cultura negra bem como produtos e serviços ofertados por mulheres e homens negros. Dentre as empresas temos segmentos de moda, artesanato, estética e beleza e produtos naturais tidos voltados para o contexto afrobrasileiro.