Celebração da cultura afrobrasileira na Escola Sempre-Viva

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O fechamento do Novembro Negro deste ano aconteceu nesta quinta-feira, dia 21, com atividades culturais que contaram com a participação dos alunos, ex-alunos, pais, mães e familiares, professoras e equipe da escola. O momento mais esperado foi o desfile afro.

Crianças e adultos com vestimentas confeccionadas com os tecidos vendidos na Feira Preta deram um show de criatividade, elegância e alegria. As famílias desfilaram no pátio da escola esbanjando seus looks que misturaram vários elementos do continente africano.

Na abertura do evento nesta quinta, as crianças do grupo de Maracatu da Escola Olho do Tempo animaram a tarde e fizeram tremer as paredes da escola com suas levadas animadas e ritmadas. A Escola Sempre-Viva abraçou o projeto Olho do Tempo e apoia suas atividades.

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Desde o início do mês de novembro a escola organizou algumas edições da Feira Preta, com a venda de tecidos importados do Benin, artigos de beleza e artesanato com o objetivo de fomentar a rede afro empreendedores da Paraíba e fortalecer a cultura negra.

O evento, que já é uma tradição na escola e faz parte do calendário anual, promove várias atividades nas salas de aula onde os professores debatem a cultura afro brasileira, a história dos africanos no Brasil e também conversam sobre racismo durante todo o mês.

Neste ano a escola promoveu rodas de conversas com alunos intercambistas da UFPB. Dois estudantes, um do Gabão e outro de Guiné Equatorial, conversaram com as crianças e trocaram experiências sobre sues países.

De acordo com Tutu Carvalho, coordenadora da educação infantil e idealizadora do evento, esta é uma oportunidade de dialogar não só com as crianças mas também com as famílias. “É um desfile afro mas todos podem participar porque temos que quebrar o racismo. Podemos ter a cor diferente mas o sangue que corre em minhas veias é igual ao de todos”, disse durante o evento.

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